O que valeu no
Nokia Trends:
1. O show incrível de Human League, com musicas estilo rádio FM como "Don't You Want me", "Human", "Do or Die" e "Heart Like a Wheel". Além de cantarem e tocarem perfeitamente, o show do trio doido vale pelo figurino altamente criativo: Philip Oakey é a perfeita bicha fina. As lindas Susanne Suley (loira) e Jeanne Cutherall (morena) também são o máximo, desfilando modelitos como minivestido verde de babados, longo preto de coro e minishorts com fraque.
2. The Glimmers: delicia de set, cheio de velharias saborosas como "Sweet Dreams", do Eurythmics: rock eletrônico da melhor qualidade.
3. Tiefschwarz: os alemães tiraram o pessoal do chão. Bombaram a caixa, explodiram a luz e ninguém parou até o fim da apresentação. Ótima batida eletrônica, meio tecno meio psy, lembra muito os brasileiros.
4. Ellen Allien: Por Dios, que mulher linda. Já achava que ela era a maior gata, mas não fazia idéia que é tanto assim. Infelizmente, não bombou muito e preferiu manter o som mais baixo do que o pessoal das outras apresentações, ignorando o pedido insistente da pista por mais volume.
5. Noise: fechou a noite com um set super empolgante, com velhos e novos hits. Dançou, bateu palma, foi super simpático com a platéia e ninguém foi embora. A luz do Anhembi acendeu, ele saiu e a bagunça continuou, mesmo sem música, e o pessoal implorou para ele voltar - pôxa, só tocou uma horinha, não deu nem para o cheiro.
Nunca vi uma empresa tratar tão mal os jornalistas como a Nokia. Fizeram uma sala de imprensa horrível que nem geladeira com água e refri tinha. A H2O era de um bebedor, mas à meia-noite nossa entrada foi proibida e não podíamos nem encher nossas garrafinhas (que custavam R$ 3,50 cada). Será que uma operadora de celular do porte da Nokia vai à falência se tratar a imprensa como gente que trabalha duro? Jabá não é o caso, mas uma água mineral gelada não pega nada.
E de quem foi a brilhante idéia de colocar carpete na pista de dança "virtual", que exibida simultaneamente os shows do Rio de Janeiro? Resultado: sala cheia de bombeiros mandando o povo apagar cigarro, que era proibido no recinto, e que acabou praticamente vazio. Nokia: o mundo da noite é o mundo dos fumantes.
Agora, chegar em casa às 10 da manhã, tomar banho e aparecer no jornal para mais um plantão: não tem preço.